O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), que reúne 34 sindicatos, 7 federações, 1 confederação e 4 associações, realiza um ato público em protesto à inconstitucionalidade e às ilegalidades que levaram à privatização da Eletrobras.
O ato ocorre na frente da sede da Advocacia Geral da União (AGU), em Brasília, e tem como uma das pautas a suspensão da regra inconstitucional que reduz a participação acionária da União na Eletrobras, maior estatal elétrica da América Latina.
Com a privatização liderada por Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, o governo detém 43% das ações votantes, mas só vota com 10%. De acordo com o CNE, esse modelo de participação acionária foi contestado por ação direta de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“O que ocorreu com a Eletrobras foi um crime e estamos em luta pela reestatização da empresa. Um processo totalmente inconstitucional que serviu de receita para a privatização da Sabesp aqui em São Paulo”, destaca a direção do Sintaema.
O Sindicato lista outros crimes contra os trabalhadores e trabalhadoras que vieram com a privatização da Eletrobras. “A atual direção da Eletrobras avança contra os urbanitários. Desrespeita as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho, avança com as demissões, redução salarial, retirada de direitos, o que tem acarretado o adoecimento físico e mental da categoria eletricitária.
Serviço
Juntos pela reestatização da Eletrobras
20 de agosto – a partir das 9h30,
Em Brasília, na porta da Advocacia Geral da União (AGU) – Quadro 3 Lote 5, Brasília-DF.