O deputado Gilvan da Federal (foto/reprodução internet, do PL-ES, terá de passar três meses longe da Câmara dos Deputados, sem salário e sem verbas, por ter chamado a ministra Gleisi Hoffmann de “prostituta do caramba” em sessão pública. A punição, aprovada por 15 votos a 4 no Conselho de Ética, é a primeira a utilizar o chamado rito sumaríssimo, criado por Arthur Lira (PP-AL) para conter os excessos verbais dos colegas. Gilvan, que costuma desfilar com a bandeira do Brasil pendurada no terno, aceitou a suspensão sem recorrer. Por ironia, a sessão que o afastou teve seus próprios momentos de descontrole, com troca de gritos entre Paulo Pimenta (PT-RS) e Sargento Gonçalves (PL-RN). Pelo visto, o novo rito pode até punir, mas ainda não ensinou compostura.
