
O empresário Jason Miller, conselheiro próximo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a usar as redes sociais para defender o ex-presidente Jair Bolsonaro e atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em publicação feita neste domingo (10) no X, ele afirmou que “não vai parar” até que Bolsonaro “esteja livre”, numa referência ao processo em que o ex-mandatário é réu por tentativa de golpe de Estado.
“Para deixar claro: não vou parar, não vou desistir, não vou ceder, até que o presidente Jair Bolsonaro esteja livre”, escreveu o empresário, replicando uma mensagem que dizia ser “mais importante o impeachment de Moraes do que libertar Bolsonaro”. A postagem recebeu comentário do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, que respondeu com bandeiras dos Estados Unidos e do Brasil.
To be clear, I will not stop, I will not quit, I will never give in, until President @jairbolsonaro is free!!! 👊🇧🇷 https://t.co/oqm2mXimYU
— Jason Miller (@JasonMiller) August 10, 2025
Miller, que foi conselheiro sênior nas campanhas de Trump, mantém relação estreita com a família Bolsonaro, especialmente com Eduardo. O parlamentar está nos Estados Unidos desde o fim de fevereiro, articulando com congressistas americanos a adoção de sanções contra Moraes e outros ministros do STF.
No fim de julho, durante o governo Trump, o nome de Moraes foi incluído na lista de alvos da Lei Magnitsky, que prevê punições a autoridades acusadas de violar direitos humanos. As declarações deste domingo reforçam uma sequência de críticas feitas por Miller a integrantes do Supremo e a autoridades brasileiras, incluindo o presidente Lula.
Em julho, ele acusou Moraes de buscar protagonismo nas decisões contra Bolsonaro. Antes, logo após o ministro autorizar mandados da Polícia Federal contra o ex-presidente, Miller disse que o magistrado utilizava “táticas ditatoriais” e pediu para que Bolsonaro “permanecesse forte”.
Apesar de não ocupar cargo formal no governo americano, Jason Miller é considerado um dos principais conselheiros políticos de Trump, tendo integrado as três campanhas presidenciais do republicano, desde 2016, e participado das equipes de transição em 2016 e 2024. Ele atua como consultor estratégico, especialmente em temas de comunicação política.
O empresário também é fundador da rede social Gettr, plataforma que ganhou destaque por abrigar usuários banidos ou suspensos de redes como Facebook e Twitter. O site passou a ser usado por apoiadores de extrema direita e críticos de políticas de moderação de conteúdo nas plataformas tradicionais.
A relação de Miller com a família Bolsonaro não é recente. Em setembro de 2021, ele foi recebido no Palácio da Alvorada. Ao deixar o Brasil, foi abordado pela Polícia Federal no aeroporto de Brasília e prestou depoimento no inquérito que investiga a atuação das chamadas “milícias digitais”, sob relatoria de Alexandre de Moraes no STF.
Miller, que foi conselheiro sênior nas campanhas de Trump, mantém relação estreita com a família Bolsonaro, especialmente com Eduardo. O parlamentar está nos Estados Unidos desde o fim de fevereiro, articulando com congressistas americanos a adoção de sanções contra Moraes e outros ministros do STF.
No fim de julho, durante o governo Trump, o nome de Moraes foi incluído na lista de alvos da Lei Magnitsky, que prevê punições a autoridades acusadas de violar direitos humanos. As declarações deste domingo reforçam uma sequência de críticas feitas por Miller a integrantes do Supremo e a autoridades brasileiras, incluindo o presidente Lula.
No mesmo mês, ele acusou Moraes de buscar protagonismo nas decisões contra Bolsonaro. Antes, logo após o ministro autorizar mandados da Polícia Federal contra o ex-presidente, Miller disse que o magistrado utilizava “táticas ditatoriais” e pediu para que Bolsonaro “permanecesse forte”.
Apesar de não ocupar cargo formal no governo americano, Jason Miller é considerado um dos principais conselheiros políticos de Trump, tendo integrado as três campanhas presidenciais do republicano, desde 2016, e participado das equipes de transição em 2016 e 2024. Ele atua como consultor estratégico, especialmente em temas de comunicação política.
O empresário também é fundador da rede social Gettr, plataforma que ganhou destaque por abrigar usuários banidos ou suspensos de redes como Facebook e Twitter. O site passou a ser usado por apoiadores de extrema direita e críticos de políticas de moderação de conteúdo nas plataformas tradicionais.
A relação de Miller com a família Bolsonaro não é recente. Em setembro de 2021, ele foi recebido no Palácio da Alvorada. Ao deixar o Brasil, foi abordado pela Polícia Federal no aeroporto de Brasília e prestou depoimento no inquérito que investiga a atuação das chamadas “milícias digitais”, sob relatoria de Alexandre de Moraes no STF.