Sob o comando do general Mauro Cesar Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, a Apex em Miami alcançou o status de “anexo consular” — Miscellaneous Foreign Government Office, em inglês, conforme informações do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.
A conquista inédita para qualquer outra representação da Apex no exterior foi fruto de uma negociação entre o Itamaraty, durante o governo Bolsonaro, e o Departamento de Estado dos Estados Unidos. O novo status proporcionou aos membros do escritório benefícios diplomáticos, como vistos de maior duração e outros privilégios.
No entanto, não foram encontradas nas instalações da Apex em Miami nenhuma nota técnica que justificasse esse status privilegiado, nem cópias do visto de trabalho concedido ao general Mauro Lourena Cid. O militar, que é investigado no caso das joias, não devolveu o passaporte oficial ao deixar a Apex em janeiro de 2023.
A nova joia
Tanto o general Lourena Cid quanto seu filho, Mauro Cid, afirmaram em depoimento à Polícia Federal (PF) que desconheciam a negociação de uma nova joia, que, segundo investigadores, teria sido vendida por aliados do ex-presidente nos Estados Unidos.
A descoberta dessa nova joia ocorreu durante operações da PF nos Estados Unidos, onde representantes do ex-presidente teriam vendido e tentado negociar outras joias. Os investigadores encontraram um vídeo que mostra a negociação dessa nova peça, cujo paradeiro atual é desconhecido.
Mauro Cid, como delator em inquéritos que investigam Bolsonaro, deve prestar esclarecimentos sempre que solicitado. Já seu pai é investigado no caso das joias, no qual seria o responsável pelas negociações dos bens em solo estadunidense.
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