Logo do Rumble e Alexandre de Moraes, ministro do STF – Foto: Reprodução

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), está sendo processado nos Estados Unidos pela Trump Media, empresa ligada a Donald Trump, e pela plataforma de vídeos Rumble. As companhias alegam suposta violação da soberania americana.

A ação foi movida na Justiça dos EUA após ordens do STF determinarem a remoção de perfis das plataformas no Brasil. O Rumble não cumpriu as determinações, afirmando que não tem sede no país. Em resposta às restrições, suspendeu suas operações no Brasil em 2023 e voltou ao ar no início deste ano.

O que é o Rumble?

O Rumble é uma plataforma de vídeos criada em 2013 como concorrente do YouTube e se tornou popular entre militantes e figuras da extrema-direita no Brasil e no exterior. Segundo o New York Times, seu início foi marcado pela circulação de vídeos virais de gatinhos.

O crescimento da companhia ganhou força após a invasão do Capitólio, em 2021. Com Trump banido de várias redes sociais, muitos de seus apoiadores migraram para o site.

De lá para cá, o Rumble firmou parceria com a Truth Social e se tornou um dos principais espaços para apoiadores de Trump. O vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, é um dos maiores investidores da plataforma. Outro nome ligado ao presidente, o bilionário Peter Thiel, também investiu no site. Fundador do PayPal e primeiro investidor do Facebook, Thiel financiou as campanhas de Trump em 2016 e 2020 e influenciou a escolha de Vance como vice.

Tentativas de atrair figuras da extrema-direita

A empresa já tentou atrair outras figuras influentes da mídia. Em 2022, ofereceu US$ 100 milhões para que o apresentador Joe Rogan levasse seu podcast para a plataforma, alegando que queria garantir um espaço sem censura para debates.

A proposta surgiu após o Spotify sofrer pressão para punir Rogan por divulgar desinformação sobre a Covid e usar termos racistas em seu programa. Chris Pavlovski, CEO do Rumble, fez uma oferta para que o apresentador levasse seu programa para a rede de vídeos.

“Caro Joe, nós estamos com você, seus convidados e sua legião de fãs que querem conversas reais”, postou Chris na época.

“Que tal trazer todos os seus programas para o Rumble, tanto os antigos quanto os novos, sem censura, por US$ 100 milhões ao longo de quatro anos?”, completou.

Chris Pavlovski, CEO do Rumble – Foto: Reprodução

A companhia também se envolveu em outras polêmicas, como quando se recusou a cortar a monetização do canal de Russell Brand, acusado de agressões sexuais. A plataforma justificou sua decisão afirmando que não cederia à “cultura do cancelamento”.

Vale lembrar que o site serviu de lar para o influenciador Monark, ex-apresentador do Flow Podcast, após ele ser banido do YouTube.

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Last Update: 20/02/2025