Com o início de 2025, a atenção às práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) tornou-se ainda mais relevante para as empresas. Regulamentações mais rígidas e expectativas crescentes de consumidores e investidores destacam a necessidade de mudanças nos planejamentos estratégicos.
Essas práticas estão conectadas à gestão de riscos, ao controle de custos e à atração de investimentos. Além disso, normas globais e locais em expansão reforçam a urgência de adaptação por parte das organizações.
Claudinei Elias, CEO da Ambipar ESG, explica que o ESG deixou de ser visto como uma tendência passageira e se firmou como uma realidade do mercado. Ele aponta que regulamentações em diversos países e o fortalecimento do mercado de carbono são exemplos da importância dessas práticas no contexto atual.
Gestão de riscos enfrenta mudanças climáticas
Eventos climáticos extremos têm se tornado mais frequentes, exigindo maior atenção das empresas à gestão de riscos.
Claudinei sugere que as organizações desenvolvam estratégias robustas para mitigar os impactos das mudanças climáticas. Ele alerta que a falta de preparo pode gerar perdas financeiras e operacionais.
Regulamentações ganham força
As regulamentações relacionadas a ESG estão se expandindo em várias regiões do mundo. A União Europeia já implementa normas como a CSRD (Corporate Sustainability Reporting Directive) e a Taxonomia da UE para atividades sustentáveis.
No Brasil, a lei 15.042/2024 criou o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). Essa norma estabelece regras para empresas que emitem mais de 10 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente por ano.
Por isso, Claudinei alerta que, em 2025, as empresas precisarão se adaptar a essas exigências. Isso será essencial para garantir conformidade e manter a competitividade no mercado global.
Cibersegurança exige maior atenção
A necessidade de investir em cibersegurança está mais evidente. Segundo Claudinei, “os avanços tecnológicos aumentam a exposição a riscos cibernéticos, tornando medidas preventivas indispensáveis”.
Ele recomenda que as empresas implementem estratégias de mitigação e invistam em infraestrutura. Esses esforços podem minimizar danos financeiros e operacionais.
Tecnologia apoia práticas ESG
Soluções tecnológicas voltadas para ESG têm se mostrado úteis em diversas áreas. Essas ferramentas auxiliam no levantamento de dados e no planejamento estratégico.
Além disso, elas contribuem para o gerenciamento de crises e a implementação de soluções. Claudinei ressalta que a tecnologia pode facilitar o cumprimento das outras tendências mencionadas.
Ele conclui que empresas de todos os tamanhos devem considerar essas questões ao planejar 2025. “Quem não se preparar estará exposto a consequências reputacionais, financeiras ou judiciais”, afirma o especialista.