Congresso x Trabalhadores
por Ricardo Mezavila
Período recente da nossa história, quando acompanhamos o Congresso atuar contra os interesses direto do país e indiretamente da população, vimos a Presidenta Dilma Rousseff ser injustamente retirada do governo.
Deputados e senadores, com apoio da casa da justiça, órgão máximo do poder judiciário e guardião da Constituição Federal, uniram-se “com supremo, com tudo”, e pavimentaram a estrada para que o fascismo avançasse.
O atual Congresso, emporcalhado pela onda fascista, volta a conspirar contra os interesses nacionais, só que dessa vez diretamente contra os interesses da população. O objetivo imediato não é de oposição à soberania, mas o enfraquecimento de um gigante organicamente alimentado pelas massas.
A diferença entre os períodos é que agora, apesar da maioria das figurinhas repetidas, o Supremo está cumprindo com suas funções constitucionais e não quer ser ingrediente na panela do diabo.
Mesmo considerando o absurdo óbvio, Lula acertou em recorrer ao Supremo contra a derrubada do IOF – Imposto sobre Operações Financeiras, para equilibrar as contas públicas e buscar a meta fiscal deste ano
O Congresso e a mídia de oposição tentam aterrorizar a população com o aumento, mas escondem que o IOF incidirá sobre compras internacionais com cartões de crédito e débito, cartões pré-pagos internacionais, cheques de viagem e remessas para o exterior, ou seja, sem prejuízo aos trabalhadores.
Faltam quinze meses para as eleições, a extrema direita congressista vê seu mito de barro morrendo ‘literalmente’ – como disse seu filho 02- em praça pública, e o rodeiam como abutres para conseguir parte de seu espólio eleitoral.
Ao presidente da Câmara de Deputados #HugoNemSeImporta, resta refletir se vale a pena liderar essa jornada inconstitucional e se tornar vilão. Ao que parece, sim.
Que pressão foi essa que transformou um domingo de acordos e confraternização, em uma terça-feira de traição e descumprimento desses acordos?
Quando Hugo Motta vai retornar o telefonema do Ministro Fernando Haddad? O silêncio é a confissão que precede a derrota. Agora é a vez do Povo!
Ricardo Mezavila, cientista político
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