Congresso reabre em clima de revanche e isolamento

O Congresso volta ao trabalho nesta terça mais rachado que nunca. De um lado, o PT de Lula promete mirar Eduardo Bolsonaro (foto/reprodução internet), com pedido de cassação imediata. De outro, o PL quer anistiar os manifestantes do dia 8 de Janeiro e atacar o Supremo Tribunal Federal. Mas o bolsonarismo, que incendiava o plenário, hoje grita isolado. O centrão não comprou a briga. Davi Alcolumbre e Hugo Motta, chefes do Senado e da Câmara, não só mantiveram o recesso após a tornozeleira imposta a Bolsonaro, como defenderam o ministro Alexandre de Moraes das sanções de Trump. O PL reage com bravatas. Fala em votar uma Proposta de Emenda Constitucional para tirar o STF do caminho, em “chantagem do Judiciário” e até em novo pedido de impeachment, desta vez, por um gesto obsceno do ministro em um estádio. O Congresso reabre como fechou: tenso, polarizado e sem apetite para consensos. A guerra continua, agora sob o peso da pressão internacional.

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