A decisão do ministro Alexandre de Moraes (foto/reprodução internet) de levar o julgamento da trama golpista à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal gerou inquietação em parte da Corte, que considera o plenário o espaço mais apropriado, dado o peso das acusações e dos envolvidos. Moraes teria influência sobre a Primeira Turma, apelidada de “câmara de gás” devido à alta taxa de condenações, enquanto a Segunda Turma, de perfil mais garantista, poderia apresentar maior diversidade de opiniões.
Caso a denúncia fosse julgada no plenário, incluiria todos os ministros, como Luís Roberto Barroso e os indicados por Bolsonaro, André Mendonça e Kassio Nunes Marques, ampliando o debate. Críticos apontam que, ao optar pela Primeira Turma, a decisão pode ser vista como um pré-julgamento, levantando questionamentos sobre o equilíbrio e a transparência no tratamento de um caso tão grave.