Na manhã desta segunda-feira (18), o município de Paranaguá foi palco de um encontro estratégico para o futuro do setor portuário brasileiro. Lideranças sindicais, autoridades políticas e representantes nacionais reuniram-se para debater os impactos do Projeto de Lei 733/2025, que tem gerado preocupação entre trabalhadores portuários por propor alterações que podem comprometer direitos históricos da categoria.

Entre os presentes estavam o prefeito Adriano Ramos, a vice-prefeita Fabiana Parro, o deputado federal Tadeu Veneri, o secretário nacional de Portos, Alex Ávila, além dos presidentes das três principais federações sindicais do setor: Mário Teixeira (FENCCOVIB), José Adilson Pereira (FNE) e Sérgio Gianetto (FNP). Também participaram o presidente da CONTTMAF, Carlos Augusto Müller, o presidente da Câmara Municipal, Adalberto Araújo, o presidente do Sindestiva e da Frente Intersindical, João Fernando da Luz, além de vereadores, lideranças locais, estaduais e nacionais.

O presidente do Confepar (Conselho de Entidades Sindicais de Paranaguá), José Eduardo Antunes — que também é vice-presidente da Frente Intersindical — fez um pronunciamento contundente sobre os riscos embutidos no texto original do PL 733/2025.

“O projeto elimina categorias essenciais de trabalhadores avulsos, como vigias, consertadores e trabalhadores de bloco, além de enfraquecer os sindicatos e extinguir a Guarda Portuária. As três federações vêm atuando firmemente nas negociações e conseguimos aprovar um texto substitutivo que preserva todas as categorias de TPAs, afasta a atuação das EPTPs e mantém o OGMO. Esse consenso garante a negociação coletiva, a segurança jurídica e um processo de modernização sem perda de direitos”, destacou Antunes.

A mobilização em Paranaguá reforça a unidade entre sindicatos e autoridades públicas na defesa dos trabalhadores e do modelo portuário brasileiro. O Confepar reafirmou seu compromisso com a luta por um porto moderno, eficiente e socialmente justo.

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Last Update: 19/08/2025