A Federação Nacional das Indústrias (FNI) estabeleceu o Grupo de Trabalho para a Luta Contra a Economia Ilegal. A iniciativa visa reduzir os prejuízos econômicos causados ao país por ilegalidades, contrabando, pirataria, roubos, entre outros crimes. O grupo, que realizará reuniões trimestrais em Brasília, coletará dados, mapeará ações sobre o tema no Poder Legislativo e produzirá propostas de atuação pública para prevenir as fraudes.
Além da FNI, o GT contará com representantes de federações estaduais da indústria, como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) e a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEPA); de entidades do setor público, como os Ministérios da Justiça, da Defesa e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); Receita Federal (MF) entre outros órgãos. Levantamento divulgado em abril pela FNI, Firjan e Fiesp revela que o contrabando, a pirataria, o roubo, a concorrência desleal por fraude fiscal, a sonegação de impostos e o furto de serviços públicos provocaram juntos, em 2022, um prejuízo econômico de R$ 453,5 bilhões ao país. (foto/reprodução internet)