Condenado por quebrar relógio histórico no 8 de Janeiro começa a cumprir pena de 17 anos

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou o início de cumprimento da pena de Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos de prisão por envolvimento nos atos golpistas em 8 de Janeiro. Na ocasião, bolsonaristas invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes, em Brasília.

Durante os ataques, Ferreira quebrou um relógio do século XVII, em exposição no Palácio do Planalto. A obra, trazida por Dom João VI para o Brasil em 1808, é feita de casco de tartaruga e de um tipo de bronze que não é fabricado há dezenas de anos.

A pena de reclusão será cumprida inicialmente em regime fechado. O homem já está detido em Uberlândia (MG) e precisará passar por exames antes do início da execução da pena. O tempo de prisão que ele já cumpriu será descontado da punição definitiva.

O procedimento de execução penal será iniciado porque não há mais possibilidade de recursos contra a condenação. Em junho, Ferreira foi condenado por cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

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