Empresas em fase de crescimento enfrentam o desafio de obter recursos para expandir suas operações. As necessidades de investimento variam em cada estágio da empresa. No início, a fase de concepção, são necessários alguns milhares de reais, geralmente de recursos próprios ou de relacionamentos.
No entanto, há uma opção menos conhecida: o financiamento coletivo de investimentos. Ele permite financiamento público sem lançar ações na bolsa de valores. O financiamento coletivo de investimentos é regulamentado pela Resolução CVM nº 88/2022. É destinado a empresas com faturamento anual de até R$ 40 milhões.
Empresas podem captar até R$ 15 milhões em até 180 dias, usando plataformas registradas na CVM. Investidores podem aplicar até R$ 20 mil por oferta.
Opção para empresas menores
Essa opção é ideal para empresas que ainda não têm porte para acessar capital privado. Elas costumam recorrer a empréstimos bancários.
No entanto, captar recursos via financiamento coletivo não é simples. A regulamentação da CVM impõe várias obrigações para empresas e plataformas.
Vantagens para investidores
O financiamento coletivo é excelente para investidores que buscam diversificar carteiras e estão dispostos a assumir riscos. Eles podem investir diretamente em empresas.
Além disso, a regulamentação permite que investidores participem de um “mercado secundário” na plataforma. Eles podem revender participações ou adquirir mais ações.
Para empresas, entender o financiamento coletivo pode ser uma estratégia eficaz para captar recursos. Especialmente quando há necessidade de capital.
