O deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) em vídeo sobre o escândalo do INSS. Foto: Reprodução

O governo Lula pretende rebater o vídeo do deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre o escândalo do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A gravação do parlamentar, que chama o caso de “maior escândalo da história do país”, já ultrapassou 100 milhões de visualizações nas redes sociais.

Segundo o Metrópoles, integrantes do Palácio do Planalto acreditam que é preciso responder ao vídeo com outras gravações. A ideia é que parlamentares do PT e de outras siglas da base publiquem vídeos lembrando que o esquema teve início do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O objetivo é criar conteúdos com o do deputado federal André Janones (Avante-MG), que utilizou a “estética” de Nikolas para rebater críticas da oposição e responsabilizar Bolsonaro pelo esquema, além de mostrar que foi durante a gestão petista que o caso foi encerrado.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) do governo, Gleisi Hoffmann, também tem desmentido fake news de bolsonaristas sobre o escândalo. Ela afirmou que o governo Bolsonaro não cumpriu medida provisória de 2019 que poderia acabar com os desvios e revogou medida que solicitava autorização individual de aposentados para permitir descontos de benefícios em 2022.

Sede do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em Brasília. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

As investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) apontaram que o esquema bilionário começou em 2019 e desviou, até 2024, cerca de R$ 6,3 bilhões. Uma série de entidades realizava cadastro de aposentados sem autorização, com assinaturas falsas, para descontar valores de pensões.

A operação deflagrada pela corporação em 23 de abril resultou no afastamento e na demissão de servidores do INSS, incluindo o presidente do instituto, Alessandro Stefanutto. O então ministro da Previdência, Carlos Lupi, também pediu demissão.

O governo já tem trabalhado para devolver os valores roubados de beneficiários do INSS. O dinheiro deve ser depositado a partir de 26 de maio, junto da primeira parcela do 13º salário.

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Last Update: 08/05/2025