“Este é um desastre para a Ucrânia.” Essas são as palavras de um alto funcionário da UE hoje, enquanto a Europa reagia à escolha de Donald Trump do senador de Ohio, JD Vance, como seu companheiro de chapa.
Embora a Europa já estivesse em pânico sobre uma segunda presidência de Trump e suas implicações para a política externa dos EUA, a adição de Vance à chapa republicana levantou mais questões sobre o possível comprometimento de um novo governo com a Ucrânia e a aliança transatlântica.
Vance deixou suas opiniões sobre a Ucrânia claras. Em 2022, ele disse a Steve Bannon em uma entrevista: “Tenho que ser honesto com você, eu realmente não me importo com o que acontece com a Ucrânia de uma forma ou de outra.” Em fevereiro de 2024, quando Vance fez sua primeira aparição na Conferência de Segurança de Munique, ele disse que os EUA precisavam reavaliar seu apoio à Ucrânia e pulou uma reunião com a delegação da Ucrânia e outros senadores.
Sua retórica endureceu desde então, com o senador de 39 anos criticando a dependência da Europa dos EUA para gastos militares e detonando a Alemanha em particular por não cumprir a meta de gastos de defesa da OTAN de 2% do PIB.