Uma comissão mista no Congresso Nacional aprovou, nesta terça-feira 8, a nova tabela de soldo a ser pago aos militares das Forças Armadas. O reajuste será de 9%, dividido em 4,5% para 2025 e 4,5% para 2026.
O texto ainda precisa ser aprovado no plenário do Senado e da Câmara. O projeto repete o teor de uma medida provisória editada governo federal em março deste ano, que perde a validade em agosto.
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) é o presidente da comissão, com o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) vice. A relatoria ficou com o deputado General Pazuello (PL-RJ). A indicação dos cargos ocorreu por acordo entre as lideranças.
O valor do soldo – vencimento básico – varia conforme a graduação e o posto dos militares. A maior remuneração é paga ao almirante de esquadra, ao general de Exército e ao tenente-brigadeiro do ar. Com a MP, o soldo dessas patentes passou de 13.471 para 14.077 reais. Com a previsão de mais 4,5% a partir de 1º de janeiro de 2026, eles receberão 14.711 reais.
Já na base da tabela de soldo aparecem marinheiro-recruta, recruta, soldado, soldado-recruta, soldado de segunda classe (não engajado) e soldado-clarim ou corneteiro de terceira classe. Para esse grupo, o atual soldo de 1.078 subiu a 1.127 reais em abril deste ano e a 1.177 reais em janeiro de 2026.