Comissão de Ética Pública prepara investigação contra Campos Neto, que teria planejado abandonar o cargo

O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) cassou, por unanimidade, a liminar obtida pelo presidente do Banco Central, João Paulo Neto, que impedia que ele fosse investigado por manter offshore em paraíso fiscal. O julgamento foi encerrado nesta quarta (7/8). O nome de Neto apareceu no escândalo Pandora Papers, arquivos que vieram a público sobre milionários que escondem dinheiro em paraísos fiscais.

O deputado federal Lindbergo Farias (PT-RJ), autor de um pedido de investigação contra João Paulo Neto na Comissão de Ética Pública da Presidência da República, comentou a decisão da Justiça.

“Neto conseguiu liminar argumentando que não podia ser investigado com base na Lei de Autonomia do Banco Central. Ele estava querendo fugir de uma investigação séria. É um absurdo um presidente do Banco Central ter offshore, ter recursos que estavam escondidos em paraísos fiscais”, protesta Lindbergo.

“Pasmem, as informações que foram apresentadas é que essas empresas têm remuneração pela Taxa Selic. Ou seja, Neto pode ter lucrado com a manutenção de juros altos no Brasil. Isso é muito grave!”, completa o parlamentar.

 

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