A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei (PL 2.071/2022), que denomina “Rodovia Raul Anselmo Randon” o trecho da BR-116 entre Caxias do Sul e Vacaria, no Rio Grande do Sul. A deputada federal Denise Pessôa (PT-RS), que também preside a Comissão, foi a relatora da proposta que valoriza a memória do fundador do Grupo Randon, um dos mais importantes conglomerados industriais da América Latina, com impacto mundial na cadeia automotiva, logística e tecnológica. Os vereadores de Caxias do Sul, São Marcos, Campestre da Serra e Vacaria aprovaram moções de apoio ao projeto, sendo que a articulação partiu do deputado estadual Carlos Búrigo (MDB).
No parecer, a deputada Denise afirma que a companhia, nascida de uma pequena oficina em Caxias do Sul em 1949, hoje integra cinco grandes cadeias de negócios: montadora – reconhecida globalmente pelas implementações rodoviárias -, autopeças, sistemas de controle de movimentos, serviços financeiros e soluções digitais, além de pesquisa e desenvolvimento em tecnologias avançadas. Também conta com operações em dezenas de países, filiais nos cinco continentes, mais de 7,8 mil empregos diretos no Brasil e ações listadas na Bolsa de Valores B3, com mais de 39 mil acionistas.
Internacionalização
A internacionalização da marca contribui para o fortalecimento da economia nacional e coloca Caxias do Sul em posição estratégica no setor industrial e logístico global.
“A trajetória de Raul Randon é a prova de que é possível construir um império industrial com ética, inovação e compromisso social. Dar seu nome a esse trecho da BR-116 é reconhecer a força do empreendedorismo brasileiro que transforma a realidade econômica e social de um território inteiro”, afirmou a deputada Denise Pessôa.
Atuação humanitária
A deputada gaúcha também lembrou que o empresário Raul Randon se destacou pela atuação humanitária e pelo compromisso com a inclusão social. Em 1992, ele fundou o Instituto Elisabetha Randon, em homenagem à sua mãe dele, para promover a educação, a formação profissional e o desenvolvimento de comunidades. O Instituto tornou-se referência nacional em ações pautadas pelos princípios de ESG (ambiental, social e governança).
“Ao homenagear a mãe, Randon também celebrou os valores da solidariedade, da educação e do cuidado com o outro. O Instituto Elisabetha Randon é hoje um símbolo de transformação social e um legado que se mantém vivo”, completou Denise.
Randon morreu em 2018, aos 88 anos, e recebeu mais de 150 homenagens em vida, entre elas o título de Cidadão Caxiense, a Medalha do Conhecimento do Ministério do Desenvolvimento e o Doutor Honoris Causa pela Universidade de Pádua, na Itália. O projeto agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), última etapa antes da votação em plenário.
Assessoria de Comunicação da deputada Denise Pessôa