Em uma decisão que se arrastava desde 2002, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos, reconheceu Dilma Rousseff (foto/reprodução internet) como anistiada política e aprovou o pagamento mensal de R$ 10,7 mil como reparação pelos abusos que sofreu durante a ditadura militar. O pedido, negado em 2022, no governo Bolsonaro, foi reavaliado e finalmente aprovado agora, em 2025. Dilma, que foi torturada ao ser presa em 1970, justificou o pedido relatando as consequências de sua perseguição, que incluíram a interrupção de seus estudos e demissão forçada de cargos públicos. Em sua defesa, o relator Rodrigo Lentz frisou que a anistia não é um ato de clemência, mas sim um reconhecimento do sofrimento causado pelo Estado. A ex-presidente já havia recebido uma indenização de R$ 400 mil por danos morais em 2023, mas a reparação mensal estava pendente. Vale pontuar que Dilma afirma destinar as indenizações que recebe a institutos sociais.

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Last Update: 22/05/2025