Medidas do governo, ações da Conab e programas sociais garantem produtos mais acessíveis à população e trazem inflação para perto da meta

Luiz Inácio falou: o preço dos alimentos vai cair. A declaração do presidente Lula, repetida diversas vezes desde o início do ano, se concretizou graças a uma série de medidas que vêm sendo tomadas pelo governo, barateando gradualmente itens como arroz, feijão, carne e outros. E a boa notícia não é só para quem compra: a redução nos preços ajuda a controlar a inflação e fortalece a segurança alimentar em todo o país.

“A carne começou a cair […] o povo vai voltar a comer a sua picanhazinha, a sua costela […] Nós vamos trazer o preço pra baixo e as coisas vão ficar acessíveis, porque se tem uma coisa que nós precisamos cuidar é da segurança alimentar”, afirmou Lula, em fevereiro deste ano, em entrevista à rede CNN.

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Conab: atuação decisiva

Essa melhora nos valores se deve a uma combinação de fatores positivos, com destaque para a atuação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que vem trabalhando para garantir a distribuição adequada de alimentos. Além disso, a boa oferta de produtos nas Centrais de Abastecimento (Ceasas), como cebola, cenoura, batata e alface, tem feito com que os preços no atacado recuem, beneficiando o consumidor.

Edegar Pretto, presidente da Conab esclarece que a política de estoques públicos é central nesse processo. “Com uma mão, compramos pagando um preço melhor para quem produz, e quando o preço subir no supermercado, botamos esse produto no mercado para equilibrar os preços para os consumidores e garantir um produto com um preço justo para quem consome”, explica.

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Inflação dos alimentos em queda

Os pequenos agricultores também vêm sendo incentivados por medidas que facilitam o acesso ao crédito, à distribuição de sementes e à compra institucional da produção, garantindo mercado para quem planta e comida para quem precisa. A desoneração da cesta básica entrou igualmente como reforço no combate à inflação dos alimentos, diminuindo o impacto no bolso da população.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a queda nos preços deve continuar nos próximos meses, tendência sustentada, entre outros fatores, pelo desempenho da safra de 2025. “Temos condições para manter essa redução, o que vai contribuir diretamente para aliviar o orçamento das famílias”, afirmou nesta terça-feira (12).

A fala veio após o IBGE divulgar o IPCA de julho, que ficou em 0,26%, abaixo da expectativa do mercado (0,35%). O grupo de alimentação e bebidas recuou pelo segundo mês seguido, com -0,18% em junho e -0,27% em julho. Com isso, projeções já apontam o IPCA encerrando 2025 em 4,6%, muito perto da meta de 4,5%.

Em suas redes sociais, Jaques Wagner, líder do governo no Senado, exaltou as “medidas tomadas pelo governo Lula para reduzir o preço dos alimentos”. E lembrou que “é para isso que trabalha um governo comprometido com o povo.”

Políticas públicas essenciais

Mesmo com esses avanços, o governo mantém atenção aos desafios: ainda existem brasileiros em insegurança alimentar grave e outros em situação de incerteza sobre o que colocar na mesa no dia seguinte. Por isso, a combinação de políticas permanentes, estímulo à produção interna e oferta de alimentos frescos é essencial para que os preços continuem sob controle e a comida chegue mais barata à mesa do povo.

O resultado desse conjunto de ações é claro: alimentos mais acessíveis, inflação em queda e mais qualidade no prato de milhões de brasileiros, enquanto a economia avança e as medidas públicas valorizam pequenos produtores e consumidores.

PTNacional

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Last Update: 13/08/2025