Comerciante do Bom Retiro denuncia ao Sintaema: “depois da privatização a água sumiu da torneira”

A crise no abastecimento de água em São Paulo segue se aprofundando, e, mais uma vez, a responsabilidade aponta diretamente para a gestão privada da Sabesp.

Nesta semana, uma comerciante do Bom Retiro procurou o Sintaema para relatar um drama diário: a água simplesmente desaparece todos os dias a partir das 18h, horário de maior movimento no comércio local. Seu estabelecimento funciona até as 22h — mas, sem água, o atendimento fica comprometido e as vendas despencam.

Em entrevista exclusiva à TV Sintaema, Dona Isabel desabafou sobre a situação insustentável que vive.

Ela denuncia que não consigue nem tomar um banho decente. “Depois da privatização da Sabesp, não sei mais o que é um chuveiro. Pago meus impostos certinho, a água some e a conta, pelo contrário. É um absurdo.”

A realidade vivida por Dona Isabel não é um caso isolado: desde que a Sabesp foi entregue à iniciativa privada, multiplicam-se as denúncias de falhas, vazamentos, interrupções, contas abusivas e descaso com a população.

A promessa de Tarcísio de Freitas de melhoria virou caos, e quem paga o preço é o povo trabalhador, que precisa de água de qualidade para viver e trabalhar.

O Sintaema segue firme na luta para denunciar a gestão desastrosa da Sabesp privatizada e defender o direito da população de São Paulo a um serviço essencial que funcione. Água não é mercadoria: é vida, e precisa estar garantida para todos.

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