O aumento de 7,11% no preço do litro da gasolina, que passou a valer nas refinarias da Petrobras, ainda é insuficiente para cobrir a defasagem entre os preços praticados pela companhia e os valores que deveriam ter, caso seguissem a paridade internacional, uma conta que considera tanto as variações do câmbio quanto da cotação do barril de petróleo no exterior. Nos cálculos do Goldman Sachs, o preço praticado pela Petrobras na gasolina ainda está 14% abaixo da referência internacional, enquanto o do diesel está 18% abaixo do preço de mercado. Ainda assim, o anúncio do reajuste — o primeiro promovido pela estatal desde outubro do ano passado e, também o primeiro desde que a nova presidente, Magda Chambriard, assumiu a companhia, em maio — foi visto com bons olhos pelo mercado.