Iniciativa integra o Agora Tem Especialistas, programa que vai ampliar o atendimento e reduzir o tempo de espera na rede pública de saúde
O compromisso do governo Lula com a saúde das brasileiras ganhou mais um reforço com o lançamento recente do programa Agora Tem Especialistas, coordenado pelo Ministério da Saúde. Um dos eixos de destaque é o Combo de Cuidado em Ginecologia, que beneficiará mais de 95 milhões de mulheres em idade fértil entre 2025 e 2026, com investimento federal previsto é de R$ 125 milhões em 2025 e R$ 300 milhões em 2026, destinados à ampliação dos serviços especializados de ginecologia no SUS, informou o Ministério das Mulheres .
O novo programa contará com a ação em parceria com os hospitais universitários do país. E já dando início aos atendimentos, foi realizado neste sábado (5) o Dia E – Ebserh em Ação. De acordo com a Agência Gov, o governo Lula, por meio do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Saúde (MS), a ação simultânea envolveu 1.088 cirurgias, 7.902 exames ou procedimentos e 1.342 consultas em 45 Hospitais Universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) de 24 Unidades da Federação.
Em Curitiba (PR), a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, acompanharam a mobilização no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A comitiva, que também contou com autoridades do Ministério da Saúde, da Ebserh e de gestão hospitalar, visitou o setor de exames de imagem, o centro de simulação e o centro cirúrgico da unidade.
Durante a agenda, informou o MMulheres, Márcia Lopes destacou a importância do acesso à saúde como um direito fundamental das mulheres brasileiras: “Estamos falando de um cuidado integral, que respeita a dignidade das mulheres e atende suas necessidades de forma rápida, qualificada e humanizada. O programa Agora Tem Especialistas representa um grande passo na concretização da saúde como direito e na valorização do SUS.”
A ministra também relatou relatos de encontros com mulheres em diferentes regiões do país e ressaltou que o acesso à saúde ginecológica tem sido uma demanda recorrente, especialmente entre pescadoras, marisqueiras e trabalhadoras por aplicativos.
“São realidades distintas, mas todas apontam para a mesma urgência: o cuidado especializado. Quando vi que essa política vai beneficiar mais de 95 milhões de mulheres, meu coração se acalmou. É disso que elas precisam e esperam”, afirmou o ministro.
Ela também destacou a cobertura das políticas públicas sob a ótica da participação e da intersetorialidade. “Estamos reconstruindo o país com mais acesso, mais participação e mais autonomia para as mulheres. O impacto da prevenção, do diagnóstico precoce, do acolhimento adequado, vai muito além da saúde física: fortalece as mulheres também no enfrentamento às violências. E uma mulher com saúde, inclusive mental, tem mais condições de sonhar, participar, organizar sua vida. É isso que estamos fazendo aqui hoje”, destacou.
Da Redação do Elas por Elas, com informações do MMulheres e da Agência Gov