O Ministério da Saúde lançou mais uma campanha com o objetivo de reduzir casos e óbitos por dengue, Zika e chikungunya. O foco, nesta nova etapa, é conscientizar e mobilizar, principalmente em estados com tendência de aumento dessas arboviroses.
Com o tema “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, Zika e chikungunya é agora”, a campanha que começou a partir de 20 de janeiro último, incentiva as pessoas a buscarem por atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, caso identifiquem quadros que envolvam manchas vermelhas, febre, dores de cabeça e dores atrás dos olhos.
Direcionada essencialmente para os estados do Acre, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e ao Distrito Federal, a campanha utiliza canais digitais, televisão, rádio e locais de grande circulação para orientar e incentivar a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti.
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Além das iniciativas de orientações por diferentes meios de comunicação, a campanha também busca incentivar a população para que dedique ao menos 10 minutos semanais do seu tempo para controlar os focos de reprodução do inseto. E além de conscientizar, o Ministério da Saúde reforça a importância e necessidade da vacinação contra a dengue como estratégia preventiva de muita importância.
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A campanha faz parte do plano geral do governo federal para reforçar a vigilância e a prevenção das arboviroses, especialmente no período chuvoso. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destaca que “estamos unindo esforços para proteger a população durante o período mais crítico, por meio de ações como diagnóstico precoce, prevenção e assistência médica”.
Plano Nacional contra Arboviroses
Em setembro de 2024, com investimento de R$ 1,5 bilhão, o presidente Lula e a ministra Nísia Trindade anunciaram o Plano de Ação 2024/2025 para reduzir os impactos das arboviroses. Naquela ocasião, como agora, na campanha recém-lançada, a iniciativa busca diminuir os números de casos e mortes causados por dengue, chikungunya, zika e oropouche.
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Em outra iniciativa, também como parte das ações para controle das arboviroses, o Ministério da Saúde instalou no início deste ano o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE Dengue) para trabalhar casos específicos e apoiar os entes da rede de atenção.
Iniciativas como se antecipar ao período sazonal da dengue para adequar as redes de saúde, reduzir riscos para evitar casos de óbitos e ampliar medidas preventivas, além da montagem de uma articulação nacional para respostas a possíveis situações críticas, estão entre as ações previstas pelo COE Dengue, sob coordenação do Ministério da Saúde.
Segundo dados da pasta, há risco de aumento na incidência de casos de dengue em pelo menos seis estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Todos eles, segundo o ministério, estão sendo monitorados “ainda mais de perto”.
Da Redação, com Ministério da Saúde