
A inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) desacelerou em abril, registrando 0,43%, após ter alcançado 0,56% em março. O resultado contribui para uma inflação acumulada de 2,48% no ano e de 5,53% nos últimos 12 meses. Além disso, os preços dos combustíveis e das passagens aéreas caíram, o que ajudou o grupo Transportes a apresentar o maior recuo no período.
Entre os alimentos, embora o grupo tenha sido o que mais impactou o índice, houve boas notícias: itens como cenoura, arroz e frutas tiveram queda nos preços, aliviando o bolso do consumidor. Já o grupo Saúde e cuidados pessoais, que também influenciou o índice, teve sua variação explicada pelo reajuste de até 5,09% nos medicamentos autorizado a partir de 31 de março.
Outros seis grupos pesquisados pelo IBGE também apresentaram taxas positivas, refletindo uma tendência geral de moderação nos aumentos de preços. O grupo Alimentação e Bebidas, por exemplo, desacelerou de 1,17% em março para 0,82% em abril, mesmo permanecendo como o de maior peso no cálculo do IPCA.

As maiores altas nos alimentos foram registradas na batata inglesa, no tomate e no café moído. No grupo Saúde, a elevação foi puxada principalmente pelos produtos farmacêuticos. Segundo o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, mesmo com a desaceleração, a alimentação continua sendo o grupo de maior impacto por sua representatividade na cesta de consumo.
O IBGE também divulgou o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), voltado para famílias com rendimento de até cinco salários mínimos. O índice subiu 0,48% em abril, com acumulado de 2,49% no ano e 5,32% nos últimos 12 meses — um pouco acima dos 5,20% registrados no período anterior.
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