Com o governo Lula, várias conquistas foram alcançadas na área da saúde pública, sendo a mais recente a saída do Brasil do ranking dos 20 países com mais crianças não vacinadas no mundo. Esse avanço está registrado em relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
Com investimentos na saúde do povo brasileiro e em campanhas sobre a importância da vacinação infantil pelo governo Lula, o país registrou esse marco histórico no enfrentamento às quedas progressivas nas coberturas vacinais desde o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, em 2016.
Em 2021, o Brasil estava na 7ª posição entre os países com maior número de crianças não vacinadas. Esse cenário foi agravado durante a gestão de Bolsonaro, quando o Programa Nacional de Imunizações (PNI), uma referência mundial, sofreu um golpe significativo.
A notícia foi celebrada pela presidente do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).
“Essa melhora é resultado direto da retomada das campanhas de vacinação feitas pelo presidente Lula e pela ministra Nísia Trindade, diferente dos quatro anos de Bolsonaro, onde o negacionismo era prioridade, destruindo diversas famílias. Nosso governo defende a ciência”, ressaltou em suas redes sociais.
SUS e sociedade juntos na prevenção
A coordenadora do Setorial Nacional de Saúde do PT, Eliane Cruz, falou sobre a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e do envolvimento da sociedade na prevenção de doenças.
“Tenho certeza de que o empenho do Ministério da Saúde e da sociedade para prevenção de doenças e promoção da saúde é o que sustenta o SUS. As chamadas à população para completar os cartões de vacinação das suas crianças escrevem a saúde no futuro, com proteção e qualidade de vida”.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, também lembrou os retrocessos vividos no governo bolsonarista. “O Brasil começou a ver a perda de conquistas importantes do programa de vacinação, como a erradicação da varíola e a eliminação da circulação do vírus da poliomielite”, disse, em um vídeo sobre o relatório da OMS e da Unicef.
Saímos da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas no mundo! Que conquista importante! Caiu de 418 mil em 2022 para 103 mil em 2023 o número de crianças brasileiras que não receberam nenhuma dose da DTP1, contra difteria, tétano e coqueluche. (1/5) ???? pic.twitter.com/xQcPxRD7m1
— Nísia Trindade Lima (@nisia_trindade) July 15, 2024
Movimento Nacional pela Vacinação
A virada de jogo no cenário de vacinação do Brasil começou em 2023, com o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação pelo governo Lula.
O programa visa justamente retornar a confiança da população na ciência, no Sistema Único de Saúde (SUS) e nas vacinas.
“Em fevereiro de 2023, logo que assumimos a gestão, demos largada no Movimento Nacional pela Vacinação, um grande pacto para a retomada das coberturas vacinais. O Zé Gotinha escreveu pelo Brasil, deu a mensagem de que vacinas salvam vidas”, destacou Nísia Trindade.
Os resultados não demoraram a aparecer. Entre 2022 e 2023, o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1 (vacina contra difteria, tétano e coqueluche) caiu de 418 mil para 103 mil. Da mesma forma, o número de crianças que não receberam o DTP3 também diminuiu significativamente, de 846 mil em 2021 para 257 mil em 2023.
Investimentos em bilhões
Para alcançar esses resultados, o governo Lula fez investimentos significativos na área da saúde. Em 2023, mais de R$ 6,5 bilhões foram destinados à compra de imunizantes, com previsão de que esses recursos alcancem R$ 10,9 bilhões em 2024.
Além disso, R$ 150 milhões foram repassados anualmente aos estados e municípios para apoiar ações de imunização focadas no microplanejamento, uma metodologia recomendada pela OMS para adaptar as estratégias de vacinação à realidade local.
Novo sistema de dados
Outra inovação relevante pelo Ministério da Saúde foi a reformulação do sistema de registro de vacinas. Até 2022, os dados eram dispersos em diversos sistemas estaduais e municipais.
A partir de 2023, todos os registros vacinais foram centralizados na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), permitindo maior transparência e agilidade na atualização das informações. Essa mudança possibilitou a criação da caderneta digital de vacinação, acessível online pelo meio do aplicativo Meu SUS Digital.
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Participação popular e educação
O icônico Personagem Zé Gotinha desempenhou um papel fundamental no Movimento Nacional pela Vacinação, promovendo o combate à desinformação e a incentivar a vacinação em diversos eventos por todo o Brasil.
“Zé Gotinha é um aliado importante no processo de educação e combate às falsas notícias, pois conta com a confiança da população brasileira”, afirmou a ministra Nísia Trindade.
PTNacional , com informações do Ministério da Saúde e Agência Brasil