Com interrogatório marcado, Bolsonaro volta a tentar atrasar ação do golpe

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou nesta quinta-feira 5 um recurso no Supremo Tribunal Federal pedindo que o interrogatório na ação da trama golpista, marcado para a próxima semana, seja adiado até a conclusão dos depoimentos de testemunhas dos outros núcleos.

Segundo os advogados de Bolsonaro, a defesa ainda não conseguiu ter o acesso integral às provas protocoladas no processo. “Assim, não é possível seguir com o início dos interrogatórios sem que seja franqueado para a defesa o acesso integral às provas”, escreveram. Cabe ao relator, o ministro Alexandre de Moraes, decidir sobre o pedido do ex-capitão.

Antes dos depoimentos das testemunhas, a defesa de Bolsonaro chegou a protocolar um pedido similar para atrasar o andamento do processo. A tentativa, frustrada por Moraes, justificativa que os advogados ainda não tinham conseguido analisar todas as provas.

Jair Bolsonaro e mais sete pessoas integram o chamado núcleo crucial da trama golpista. Há outros quatro núcleos envolvidos na conspiração, segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República.

Na última segunda-feira 2, o STF finalizou a etapa de depoimentos das testemunhas de defesa e de acusação sobre o núcleo crucial. Ato contínuo, Moraes agendou para o período entre 9 e 13 de junho o interrogatório dos oito réus.

Segundo Moraes, o primeiro depoimento a ser colhido será o do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, que será ouvido na condição de colaborador. Em seguida, as oitivas seguem por ordem alfabética.

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