Desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, em 2023, o Brasil tem consolidado sua posição no cenário global. Na semana passada, o governo confirmou que o país superou a marca de 400 novos mercados internacionais abertos para seus produtos. A conquista histórica, que alcançou 403 aberturas com a recente negociação para exportação de carne e miúdos bovinos para São Vicente e Granadinas, demonstra a resiliência e a estratégia assertiva do governo em proteger a soberania nacional e expandir a participação do país no comércio mundial, mesmo diante de ofensivas como o tarifaço imposto pelo governo Trump.
A abertura dos mercados é fruto de um trabalho articulado e contínuo entre diversas esferas do governo, incluindo os ministérios da Agricultura e Pecuária, da Indústria, Comércio, Bens e Serviços, agências governamentais e o setor produtivo. Conforme destacou Luís Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, os acessos “são resultado de uma construção que alia negociação e parte técnica. Um trabalho muitas vezes silencioso e contínuo. Não se trata apenas de onde podemos vender hoje, mas de onde poderemos vender também amanhã” .
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De acordo com o governo, entre as aberturas mais significativas, que não apenas representam potencial de mercado, mas também um forte simbolismo, estão a exportação de sorgo e gergelim para a China, farinha de aves para a Indonésia, e carnes bovina e suína para diversos países como Vietnã, México e República Dominicana. Além disso, mais de 80 mercados foram abertos para proteínas animais, mais de 30 para o setor de reciclagem animal e mais de 20 para frutas brasileiras.
Lideranças celebram resultados
A deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) celebrou a marca histórica, ressaltando o papel do presidente Lula em recolocar o Brasil no cenário global após os anos de isolamento sob Bolsonaro. Em suas redes sociais, a deputada afirmou: “O presidente Lula recoloca o Brasil no mundo e já abriu, desde 2023, mais de 400 novos mercados! Agora passamos a exportar carnes pra Indonésia, Filipinas e São Vicente e Granadinas; ovinos vivos pra Argélia; cana-de-açúcar pra Guatemala; e gergelim pra África do Sul”, afirmou.
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Presidente @LulaOficial recoloca o Brasil no mundo e já abriu, desde 2023, mais de 400 novos mercados! Agora passamos a exportar carnes pra Indonésia, Filipinas e São Vicente e Granadinas; ovinos vivos pra Argélia; cana-de-açúcar pra Guatemala; e gergelim pra África do Sul!
— Natália Bonavides (@natbonavides) August 25, 2025
O próprio governo, por meio de suas plataformas oficiais, tem enfatizado a importância dessas conquistas para o país. “Isso é mais oportunidades para os nossos produtores e mais presença do Brasil no mundo”, destacou o perfil Governo do Brasil no X.
O Brasil está conquistando cada vez mais espaço no comércio internacional. 🌍
Desde 2023, já foram abertos mais de 400 novos mercados. 👁️👄👁️ Sabia? Pois fique sabendo. 💅🏼
Isso é mais oportunidades para os nossos produtores e mais presença do Brasil no mundo.
Vai, Brasil! 🇧🇷 pic.twitter.com/DOTVrpqvSy
— Governo do Brasil (@govbr) August 25, 2025
Brasil Soberano: resposta à ofensiva de Trump
A estratégia de diversificação de parcerias comerciais e a busca por novos mercados são respostas diretas à necessidade de proteger a economia brasileira de ações unilaterais, como o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos. O governo Lula tem acelerado as negociações de acordos comerciais com blocos e países para driblar essas restrições e fortalecer o multilateralismo.
O lançamento do “Plano Brasil Soberano” é um exemplo claro dessa estratégia. O plano visa mitigar os impactos econômicos da elevação unilateral de tarifas com ações que incluem o fortalecimento do setor produtivo, a proteção aos trabalhadores e a intensificação da diplomacia comercial. O presidente Lula tem reiterado que a soberania nacional é intocável e está acima de partidos e tendências políticas, reforçando o dever do governo de protegê-la.
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Acordos bilaterais com países como China (36 acordos), Japão e Chile (13 acordos) demonstram a proatividade do Brasil em buscar novas alianças e oportunidades, garantindo que a pauta exportadora brasileira se torne cada vez mais robusta e menos dependente de mercados específicos.
A política externa ativa e estratégica do Brasil não apenas impulsiona a economia, mas também reafirma o papel do Brasil como um ator relevante e autônomo no cenário global, defendendo seus interesses e promovendo um comércio internacional baseado na cooperação e no respeito mútuo.
Da Redação, com Secom