Neste sábado (26) a ministra Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, comentou em sua conta no X o processo que levou à prisão do ex-presidente Fernando Collor, apontando as diferenças fundamentais entre o caso Collor e a condenação no processo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Gleisi afirmou que, enquanto Collor foi condenado com base em provas materiais, Lula foi vítima de uma perseguição judicial. Segundo a ministra, o Supremo Tribunal Federal (STF) reuniu provas contra Collor, como recibos de propina, valores milionários em contas pessoais, carros de luxo e testemunhos consistentes, enquanto no caso de Lula não foi encontrado nenhum centavo de origem ilícita.
No texto, a ministra destacou que Lula foi condenado por “atos indeterminados” por um ex-juiz considerado parcial ao relembrar a atuação de Sérgio Moro, em articulação política com procuradores da Lava Jato. Gleisi relembrou ainda que, a condenação foi anulada pelo STF reconheceu a inocência do presidente e expôs as irregularidades do processo.
A diferença fundamental entre o processo que levou Fernando Collor à prisão e a perseguição da Lava Jato ao presidente Lula é evidente: o primeiro é culpado das acusações e Lula sempre foi inocente. Contra Collor o STF tem provas, recibos de propina, milhões na conta, carros de…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) April 26, 2025
Para Gleisi, Justiça só se faz a partir da verdade dos fatos, jamais por meio de manipulações oportunistas ou perseguições políticas. Ela criticou a atuação da “turma do réu Bolsonaro e de seu parceiro Sergio Moro”, acusando-os de promoverem ações judiciais movidas por interesses políticos.
A manifestação da ministra integra o esforço do PT em reafirmar a legitimidade da trajetória política de Lula, em contraste com os processos de corrupção envolvendo outros ex-mandatários.
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