Em entrevista à rede “Voice of Palestine”, o porta-voz do hospital Mártires de Al- Aqsa, em Deir Al-Balah,Khalil al-Daqran, denunciou que neste momento em Gaza pelo menos 50 mil mulheres grávidas e lactantes correm sério risco de morte.

A ameaça à vida dessas mulheres é motivada, principalmente, pela completa escassez de medicamentos e insumos nutricionais essenciais.

O porta-voz acrescentou ainda que aumentaram em seis vezes as taxas de aborto espontâneo desde o 7 de Outubro, quando o genocídio palestino perpetrado pelo exército sionista de “Israel” escalou.

Segundo al-Daqran, desde outubro mais de 23 hospitais em Gaza foram colocados fora de funcionamento e os que ainda operam o fazem em condições críticas, com falta de insumos e combustíveis. As unidades neonatais que restam operam muito acima da sua capacidade.

Esse quadro não é apenas efeito colateral da destruição perpetrada em Gaza por “israel”. Mulheres e crianças são, sabidamente, o alvo preferencial dos genocidas israelenses para levarem adiante o genocídio em Gaza.

Mulheres e crianças são, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas, (ONU), pelo menos 70% dos assassinados por “Israel”.

Esse padrão estabelecido por “Israel” revela o seu projeto genocida de impedir o nascimento de novas gerações palestinas. Essa prática, segundo o artigo 2D da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, de 1948, configura crime de genocídio: “impor medidas destinadas a impedir nascimentos dentro do grupo” é uma das definições legais do crime mais grave reconhecido pelo direito internacional.

Diante da inegável utilização pelo sionismo do assassinato em massa de mulheres e crianças palestinas como arma para a destruição de toda uma população e diante dos olhos de todo o mundo, a resposta internacional não pode se limitar a declarações diplomáticas ou notas de repúdio. É preciso impor sanções reais e imediatas ao regime sionista.

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Last Update: 14/06/2025