O cineasta iraniano Jafar Panahi usou sua fama para defender, na última terça-feira (18), a dissolução do regime do Irã, alinhando-se aos interesses da ditadura sionista em uma publicação no Instagram. Premiado em Cannes por “Um Simples Acidente”, o cineasta demonstrou ser a versão iraniana do que os cubanos chamam de gusano (verme, em português), apoiando a agressão imperialista do enclave imperialista contra sua pátria, traindo a nação com covardia.

Em 2024, ataques mútuos entre Irã e “Israel” intensificaram-se, causando milhares de mortes civis, segundo a ONU. Sem nenhum pudor, Panahi cospe na soberania iraniana, alinhando-se aos bombardeios sionistas que destroem vidas e infraestrutura de seus pares. Abaixo, a nota emitida pelo cineasta, traduzida para o português pelo jornal Folha de S. Paulo:

Não tenho dúvidas sobre este ponto claro e inegociável, e declarei minha posição claramente e a repito: um ataque à minha terra natal, o Irã, é absolutamente inaceitável. Israel invadiu o Irã e deve ser julgado em tribunais internacionais como agressor de guerra.

Esta posição, contudo, não significa de forma alguma ignorar quatro décadas de má gestão, corrupção, opressão, tirania e incompetência da República Islâmica. Este governo não tem a capacidade, a vontade, ou a legitimidade necessárias para governar o país ou gerir crises. A continuação deste regime significa colapso contínuo e repressão contínua! A única maneira de escapar é a dissolução imediata deste sistema e o início de uma transição para um governo popular, responsável e democrático.

Com total ênfase na preservação da integridade territorial do Irã e da soberania da nação, apelo ao fim imediato da guerra devastadora entre a República Islâmica e o regime israelense, uma guerra que está destruindo vidas de civis de ambos os lados e destruindo infraestruturas vitais. Esta guerra representa uma séria ameaça à paz regional e aos valores humanos.

Ambos os regimes devem ser inequivocamente condenados por sua contínua violência, belicismo e total desrespeito à dignidade humana. Os ataques com mísseis, o bombardeio de áreas residenciais e o assassinato seletivo de civis são crimes. Nem a moral, nem a política, nem a segurança podem justificar esses crimes. Continuar com esse ciclo de sangue e ódio só levará a mais instabilidade no mundo e à disseminação do desastre.

Apelo às Nações Unidas e à comunidade internacional para que, imediata e decisivamente, sem qualquer consideração ou negociação, forcem os dois regimes a cessar imediatamente os ataques militares e a pôr fim à matança de civis. Silêncio e inação contínuos significam cumplicidade no crime. Isso é claro e inequívoco!

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Last Update: 19/06/2025