A China reiterou seu pedido para que os Estados Unidos suspendam de forma imediata as sanções contra Cuba, e que retire o país da lista de “Estados patrocinadores do terrorismo”.
O comentário foi feito pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, durante uma entrevista coletiva, segundo a agência de notícias Xinhua.
Quiestionada a respeito do memorando assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em que a política norte-americana em relação a Cuba seria endurecida, Mao afirmou que os EUA “impuseram um bloqueio brutal e sanções ilegais a Cuba”.
Entre outros pontos, o documento assinado por Trump proíbe o turismo de cidadãos norte-americanos à ilha e endurece o bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba.
A porta-voz chinesa destacou que o embargo contra o país do Caribe dura mais de 60 anos, e viola “o direito de Cuba à subsistência e ao desenvolvimento, violando as normas básicas que regem as relações internacionais e causando profundos desastres ao povo cubano”.
“A China apoia firmemente Cuba na busca por um caminho de desenvolvimento que se adapte às suas condições nacionais e se opõe às sanções unilaterais dos EUA sob o pretexto da suposta liberdade e democracia”, disse Mao, ressaltando que a suspensão das sanções e sua retirada da lista de ‘Estados patrocinadores do terrorismo’ “também é um apelo comum da comunidade internacional”.