China prepara defesa da Terra contra colisão de asteroide em poucos anos

A China iniciou a formação de uma equipe de defesa planetária em resposta à ameaça representada por um asteroide que pode se aproximar da Terra em 2032.

A decisão foi tomada após a Agência Espacial Europeia (ESA) atualizar a probabilidade de impacto do asteroide 2024 YR4 para 2,2%, o que o colocou no topo da lista de riscos monitorados pela agência.

O asteroide, com dimensões estimadas entre 40 e 90 metros de largura, foi detectado pelo Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí no final de dezembro de 2024.

A descoberta acionou protocolos internacionais de resposta devido ao risco calculado de impacto com o planeta.

Quando a probabilidade de colisão ultrapassou os critérios de monitoramento global, as principais agências espaciais intensificaram suas avaliações.

Na China, a Administração Estatal de Ciência, Tecnologia e Indústria para Defesa Nacional anunciou, semanas depois, a abertura de três vagas para um posto especializado em defesa planetária.

O órgão, que coordena projetos aeroespaciais e de observação da Terra, está em busca de graduados para atividades de monitoramento de asteroides e desenvolvimento de sistemas de alerta precoce.

O comunicado foi divulgado em janeiro por meio da conta oficial do periódico China Space Science and Technology na plataforma WeChat.

A preocupação com a defesa contra asteroides tem sido crescente em nível global. Em 2022, a agência espacial norte-americana NASA realizou o primeiro teste bem-sucedido de defesa planetária, ao modificar a trajetória de um asteroide ao colidir deliberadamente com ele.

A iniciativa demonstrou a viabilidade de intervenções diretas para desviar corpos celestes em rota de colisão com a Terra.

A ameaça do 2024 YR4 reforçou a necessidade de colaboração internacional e investimento em tecnologia para mitigação de riscos espaciais.

Especialistas apontam que, embora a probabilidade de impacto seja relativamente baixa, a existência de mecanismos de resposta rápida pode ser crucial para proteger o planeta em situações de emergência futura.

Com informações da SCMP

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