No acumulado de 12 meses até novembro de 2024, a maior queda no volume de exportações foi para a China, com redução de US$ 3,6 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado. E a maior alta foi para os Estados Unidos, com um crescimento de US$ 2,9 bilhões em relação ao mesmo período do ano anterior.
Também os EUA registraram o maior aumento de saldo comercial, de US$ 6,3 bi.
Mesmo assim, a China continua como maior importador, maior exportadora e maior saldo da balança comercial brasileira.
Vamos ao balanço dos principais parceiros comerciais.
Argentina
Apesar da crise do vizinho, houve um aumento de US$ 641 milhões nas exportações de automóveis e de US$ 259 milhões em transporte industrial.
Mas, também uma queda de US$ 3,5 bilhões nas exportações totais, puxadas principalmente por Alimentos e Bebidas Básicos, destinados principalmente à Indústria.
China
As maiores altas nas exportações foi em Insumos Industriais Básicos, com crescimento de US$ 3,6 bilhões. Por outro lado, houve uma queda de US$ 8 bilhões nas exportações de Alimentos e Bebidas Básicos, destinados principalmente à indústria.
Estados Unidos
Do aumento de US$ 3 bilhões nas exportações para lá, US$ 1 bilhão se deveu a Combustíveis e Lubrificantes Básicos e US$ 863 milhões a Alimentos e Bebidas Elaborados, destinados especialmente a consumo doméstico.
Já insumos industriais elaborados registraram queda de US$ 311 milhões.
Os produtos
Insumos industriais básicos registraram aumento de 13,3% nas exportações acumuladas até novembro, em relação ao mesmo período do ano passado.