O Ministério do Comércio da China anunciou na terça-feira a inclusão da empresa americana Illumina, especializada em sequenciamento genômico, em sua “lista de entidades não confiáveis”.

A medida foi justificada pelas “ações discriminatórias” da empresa contra companhias chinesas, que, segundo Pequim, prejudicaram direitos e interesses comerciais.

A medida foi justificada pelas “ações discriminatórias” da empresa contra companhias chinesas, que, segundo Pequim, prejudicaram direitos e interesses comerciais.

A Illumina é responsável por mais de 60% dos dados globais de sequenciamento genético. Após o anúncio, o preço das ações da companhia caiu 5%.

O comunicado foi divulgado em meio a outras medidas retaliatórias contra os Estados Unidos. O Ministério das Finanças da China anunciou que aplicará tarifas adicionais de 10% a 15% sobre determinados produtos americanos a partir de 10 de fevereiro.

Analistas consideram que a inclusão da Illumina na lista marca um novo capítulo na disputa tecnológica entre as duas maiores economias do mundo. O movimento também reflete o empenho da China em proteger suas preocupações de segurança nacional e seu avanço na indústria biotecnológica.

Em setembro, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou um projeto de lei visando restringir negociações comerciais com o Beijing Genomics Institute (BGI) e outras empresas chinesas de biotecnologia, citando preocupações de segurança.

Pequim condenou a decisão. Segundo o Politico, o avanço do projeto no Congresso contou com o apoio de ações de lobby da Illumina.

Com informações da SCMP

Categorized in:

Governo Lula,

Last Update: 10/02/2025