China e Rússia desenvolvem operações conjuntas em resposta à ameaça militar da OTAN sobre a Ucrânia

A Rússia e a China realizam exercícios militares conjuntos ao longo da costa sul da China, em meio a tensões regionais e uma cúpula da Otan que rotula Pequim como um “facilitador decisivo” da guerra na Ucrânia.

O Ministério da Defesa da China informou que os exercícios “Joint Sea-2024” começaram no início de julho e durarão até o meio do mês, com o objetivo de demonstrar a determinação e as capacidades dos dois lados em abordar conjuntamente as ameaças à segurança marítima e preservar a paz e a estabilidade global e regional.

A notícia veio um dia após o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, criticar os líderes da Otan por fazerem “acusações infundadas” contra a China e alertar a aliança militar para evitar “incitar a confrontação” com seu país.

A Otan, composta por 32 membros, apelou para que Pequim “cesse todo apoio material e político ao esforço de guerra da Rússia”. A embaixada chinesa em Washington respondeu, dizendo que Pequim não forneceu armas e controlou estritamente a exportação de artigos de uso dual.

O Japão, vizinho próximo de Taiwan, classificou as ambições militares da China como o “maior desafio estratégico” para o mundo e identificou a Rússia e a Coreia do Norte como preocupações.

A Força Armada Popular de Polícia da China e a Força Policial Móvel do Vietnã realizarão um treinamento conjunto antiterrorismo, chamado “Cooperação-2024”, em Nanning, na região autônoma de Guangxi Zhuang, do final de julho ao início de agosto.

As relações bilaterais entre China e Vietnã têm enfrentado percalços devido às ações de cada um no disputado Mar da China Meridional, mas os dois países mantiveram relações amplamente amigáveis.

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