China acusa EUA e aliados de criar caos no Mar da China Meridional

Porta-voz chinês critica patrulhamentos conjuntos e acusa países de minarem a paz na região marítima


A China se opõe firmemente aos recentes patrulhamentos marítimos e aéreos conjuntos realizados pelas Filipinas, Estados Unidos e Austrália no Mar da China Meridional, bem como à divulgação exagerada do evento, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China nesta quinta-feira (8). O porta-voz Lin Jian fez as declarações ao responder a uma pergunta relevante durante um briefing diário.

Lin afirmou que a situação atual no Mar da China Meridional é geralmente estável, sem problemas relativos à liberdade de navegação e sobrevoo desfrutada pelos países de acordo com o direito internacional.

As atividades realizadas por países no Mar da China Meridional devem respeitar o direito internacional e o espírito da Declaração sobre a Conduta das Partes no Mar da China Meridional (DOC), e não devem visar terceiros países nem prejudicar a paz e a estabilidade regional, acrescentou.

“As Filipinas, violando o direito internacional e a DOC, têm frequentemente cometido infrações e provocações, causando problemas no mar”, disse Lin, observando que o país buscou conspirar com forças externas para perturbar a paz no Mar da China Meridional, exibindo poder militar e atuando como peão, o que acabará por se voltar contra si.

Lin destacou que certos países extraterritoriais, incluindo os Estados Unidos, têm formado pequenos círculos no Mar da China Meridional, promovendo confrontos em nome da cooperação, exibindo força militar sob o pretexto da liberdade e criando caos em nome da ordem, representando o maior risco para a paz e estabilidade na região.

A China tem mantido sua firmeza na defesa de sua soberania territorial e direitos marítimos, trabalhando com países regionais para preservar a paz e a estabilidade no Mar da China Meridional, ressaltou Lin.

“Recomendamos que os países relevantes parem de formar grupos e provocar problemas no Mar da China Meridional, cessando de minar a paz e a estabilidade regional”, concluiu.

Com informações de Xinhua*

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