Na próxima sexta-feira (20), as empresas devem pagar a segunda parcela do 13º salário. Nunca é demais reafirmar o que o movimento sindical destaca nas negociações com as empresas: todo benefício econômico concedido aos trabalhadores e às trabalhadoras impulsiona a economia. Assim é com o 13º Salário, uma conquista das lutas do movimento sindical, assegurada em 1962. Por isso, a luta permanente para não permitir ataques aos direitos trabalhistas.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), este ano serão injetados mais de R$ 321 bilhões na economia, com o pagamento para 92,2 milhões de pessoas. É o círculo virtuoso: coloca-se dinheiro nas mãos do povo que ele compra produtos e serviços básicos para sua sobrevivência, dinamizando o comércio, a agricultura, a indústria e outros setores produtivos.
O valor da segunda parcela equivale ao salário bruto do mês de dezembro, descontados o adiantamento da primeira parcela (paga em novembro), a contribuição ao INSS e o Imposto de Renda. Quem não receber o pagamento deve procurar o seu sindicato, que adotará as providências necessárias, inclusive com denúncia ao Ministério Público do Trabalho e à Superintendência Regional do Trabalho.
CÁLCULO
Quem tem 12 meses de trabalho, recebe o salário completo, abatidos os descontos previstos. Quem tem menos de um ano, recebe proporcional aos meses trabalhados. Exemplo: se tem seis meses, recebe 6/12 avos. Divide o salário por 12 e multiplica por 6, encontrando o valor da 2ª parcela, da qual abatem-se os descontos.
Comissionados devem somar os valores das comissões de janeiro a novembro e dividir por 11 (alguns sindicatos garantem na CCT que as comissões sejam corrigidas pela inflação de cada mês). Do valor encontrado, abatem-se o que foi pago em novembro e os demais descontos previstos. Em janeiro, tem diferença a receber (acrescenta-se ao cálculo acima a comissão de dezembro, fazendo novamente o processo para saber qual o valor da diferença).
com informações do Dieese
