A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, renunciou ao cargo nesta terça-feira (23/08) após o atentado contra o ex-presidente Donald Trump durante comício realizado na Pensilvânia.
“À luz dos acontecimentos recentes, foi com o coração pesado que tomei a difícil decisão de renunciar ao cargo de seu Diretor”, escreveu Cheatle em carta enviada à equipe e
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Recentemente, um homem armado atirou com um fuzil AR-15 de um telhado aparentemente desprotegido em um comício da campanha presidencial de Trump, naquela que foi a primeira ação armada contra um líder norte-americano protegido pelo serviço secreto em mais de 40 anos.
“Este incidente não nos define”, disse Cheatle à equipe, destacando que não quer que seu pedido de demissão seja “uma distração do excelente trabalho que cada um de vocês realiza em prol da nossa missão vital”.
Uma agente veterana do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle não apenas considerou a falha de segurança inaceitável como reconheceu que “a responsabilidade fica comigo”.
Embora tenha afirmado que não renunciaria ao cargo, a agora ex-diretora do Serviço Secreto foi alvo de grande pressão tanto de republicanos como de democratas durante audiência realizada pelo Comitê de Supervisão da Câmara.
“Falhas de segurança flagrantes que levaram ao comício de campanha de Butler, Pensilvânia, resultaram na tentativa de assassinato do presidente Trump, no assassinato de uma vítima inocente e em danos a outras pessoas na multidão”, disse o presidente do Comitê de Supervisão, o republicano James Comer.
“Continuaremos a supervisionar o Serviço Secreto em apoio à Força-Tarefa da Câmara para oferecer transparência, responsabilidade e soluções para garantir que isso nunca aconteça novamente”.