A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, elogiou a posição do G20 sobre “justiça fiscal”, chamando a decisão de cooperar na tributação dos super-ricos de “oportuna e bem-vinda”.

“A visão compartilhada dos ministros do G20 sobre tributação progressiva é oportuna e bem-vinda, pois a necessidade de reconstruir reservas fiscais e ao mesmo tempo atender às necessidades sociais e de desenvolvimento envolve decisões difíceis em muitos países”, disse Georgieva em um comunicado.

“Promover a justiça fiscal ajuda a garantir a aceitação social dessas decisões.”

A taxação dos super-ricos foi uma vitória do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A taxação desse grupo é uma pauta prioritária para o Brasil, que atualmente preside o G20.

Segundo Haddad, o conteúdo dos textos aprovados em consenso superou as expectativas iniciais e é uma vitória importante do País e da comunidade internacional. “Agora o tema consta em um documento oficial das 20 nações mais ricas do mundo. Isso não é pouca coisa”.

De acordo com o ministro da Fazenda, com as duas declarações aprovadas, a taxação dos super-ricos deixa de ser uma pauta do Brasil e passa a ser uma pauta do G20, incluída na agenda internacional.

Ele também disse que o governo brasileiro continuará a insistir no tema, inclusive no diálogo com a África do Sul, que assumirá a presidência do grupo no fim do ano.

(Com informações da AFP).

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Última Atualização: 26/07/2024