Chavismo impõe mais uma derrota ao imperialismo

Neste domingo (25), ocorreram eleições na Venezuela para a Assembleia Nacional, bem como aos órgãos dos poderes Legislativo e Executivo estaduais e municipais.

Conforme informado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), participaram 42,63% dos eleitores, um número relativamente alto em comparação a eleições semelhantes anteriores, cuja média ficou em torno de 40%, conforme apontado pela emissora Telesur. O veículo destaca que isto demonstra o respaldo popular do povo ao chavismo, apesar dos apelos da oposição extremista lacaia do imperialismo para se abster. Cabe lembrar que, na Venezuela, o voto não é obrigatório.

O chavismo foi o vencedor das eleições: o Grande Pólo Patriótico Simón Bolívar (GPPSB), coalizão de forças chavistas liderada por Nicolás Maduro, obteve 4.553.484 votos (82,68% do total) para os cargos de deputado na lista nacional. Foram eleitos um total de 24 governadores – 23 deles indicados pelo partido vermelho -, juntamente com 285 membros do parlamento e 260 legisladores estaduais.

Comemorando a vitória junto ao povo, Nicolás Maduro declarou que “hoje, [a nação] demonstrou que a Revolução Bolivariana é mais válida e mais forte do que nunca. Demonstramos a força do chavismo, do bolivarianismo do século XXI”. O presidente venezuelano também declarou que apresentará à Assembleia Nacional uma proposta de reforma constitucional e eleitoral.

Várias organizações populares se pronunciaram comemorando a vitória do chavismo. Foi o caso da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN), de El Salvador, que parabenizou o “valente e digno povo da República Bolivariana da Venezuela por seu exemplar dia eleitoral“, bem como expressaram apoio a Nicolás Maduro e às instituições venezuelanas.

O Bloco de Resistência e Rebelião Popular (BRP), outra organização salvadorenha, afirmou que essa vitória não só aprofunda os ganhos sociais, mas também representa uma derrota política àqueles que servem a interesses estrangeiros.

A Unidade Nacional Revolucionária da Guatemala (URNG-MAIZ), que atuou como observadora eleitoral internacional, afirmou ter testemunhado “processo livre e soberano, em clima de alegria e paz absoluta“. A organização também denunciou e repudiou a “campanha contrarrevolucionária e fascista” que tentou impedir o processo com atos de violência, neutralizados com a captura de “mais de 60 mercenários”.

Em declaração semelhante, a Internacional Antifacista emitiu uma declaração geral intitulada GLÓRIA AO VALENTE POVO DA VENEZUELA!, na qual destacou a “eleição histórica do governador de Guiana Essequiba” como um ato de defesa da soberania, bem como reconheceu a participação ativa de instituições estatais, como o Poder Eleitoral e as forças de segurança (que, no caso da Venezuela, estão em confronto com o imperialismo), as quais “infligiram uma derrota retumbante ao fascismo” e desmantelaram “ações terroristas fracassadas”.

A seção belga da Internacional Antifascista, igualmente comemorando a vitória chavista, criticou o “silêncio vergonhoso” dos grandes meios de comunicação capitalistas diante deste acontecimento eleitoral.

A vitória do chavismo nestas eleições é mais uma derrota do imperialismo na Venezuela, que recentemente fracassou em sua tentativa de dar um golpe de Estado no país. Tentativa que, inclusive, ocorreu em razão das eleições presidenciais de 2024, as quais foram vencidas por Nicolás Maduro.

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