O uso de chatbots no Brasil tem crescido de forma expressiva. Impulsionado por avanços tecnológicos e mudanças no comportamento dos consumidores, a adoção dessas ferramentas deve ultrapassar 1 milhão de unidades em 2025. Segundo Claudia Andrade, especialista em Design Conversacional da Nexcore by Selbetti, os setores de varejo, bancos e saúde lideram essa expansão.
Além disso, em 2024, quase 7 bilhões de mensagens foram trocadas entre consumidores e chatbots. Esse número reflete a relevância da tecnologia no cenário atual.
Interações mais humanas e empáticas
Uma das principais tendências é a evolução das interações, que se tornam cada vez mais humanas. Com avanços em processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina, os chatbots agora conseguem entender nuances e emoções nas conversas.
Por exemplo, se um usuário estiver frustrado, o bot pode ajustar seu tom e oferecer respostas mais empáticas. Essa capacidade de adaptação impacta diretamente na experiência do cliente, tornando o atendimento mais eficaz.
Consciência contextual: além da consulta imediata
Outra tendência é a consciência contextual, que permite aos chatbots entender não apenas a pergunta do usuário, mas também o contexto em que ela é feita. Imagine buscar um laptop para jogos em um site. O bot pode reconhecer seu histórico de navegação e sugerir produtos relacionados, mesmo que você não tenha mencionado isso explicitamente.
Além disso, essa profundidade de compreensão transforma o atendimento, criando diálogos mais ricos e personalizados.
Personalização aprimorada com IA
A personalização também ganha destaque. Algoritmos de aprendizado profundo analisam grandes volumes de dados para oferecer recomendações precisas e suporte proativo.
Por exemplo, um chatbot de varejo pode sugerir produtos com base no histórico de compras e navegação do cliente. Essa capacidade de antecipar necessidades não só melhora a eficiência do atendimento, mas também aumenta a satisfação e fidelidade do cliente.
Experiência omnichannel integrada
O futuro dos chatbots também passa pela integração omnichannel. A ideia é oferecer uma experiência fluida e sem interrupções entre diferentes canais de comunicação.
Por exemplo, se um cliente inicia uma conversa no site e depois retoma o contato pelas redes sociais, o chatbot continua de onde parou, sem necessidade de repetir informações. Essa integração torna as interações mais suaves e eficientes.
Transformação no atendimento ao cliente
À medida que a tecnologia evolui, os chatbots se tornam mais intuitivos e capazes de oferecer suporte proativo. A combinação de consciência contextual, personalização e integração omnichannel promete revolucionar o atendimento ao cliente.
Por fim, segundo Claudia Andrade, essa transformação não só melhora a satisfação do cliente, mas também fortalece a lealdade à marca, criando interações mais significativas e duradouras.