
O CEO da Palantir Technologies, Alex Karp, mostrou a faceta mais tenebrosa das big techs em um evento realizado em Washington na semana passada.
Durante o Hill and Valley Forum, uma conferência que reuniu figuras proeminentes do Vale do Silício e legisladores americanos para discutir negócios, Karp, um dos principais defensores da aplicação de Inteligência Artificial (IA) em operações de segurança, foi interrompido por uma ativista palestina.
A mulher, em protesto contra a participação da Palantir no fornecimento de IA usada em operações militares de Israel, gritou: “Palantir mata palestinos com sua IA e tecnologia. Você está matando minha família na Palestina. Que tipo de pessoa é você? Como consegue dormir à noite?”.
A resposta de Karp foi rápida e assustadoramente sem sinais de desconforto. Com um sorriso sardônico, ele respondeu: “Você está ficando rico matando palestinos — é verdade, principalmente terroristas.”
A Palantir fornece software que possibilita a análise de grandes volumes de dados, o que é utilizado para identificar alvos no contexto do genocídio em Gaza. Esse tipo de tecnologia tem sido fundamental para os bombardeios israelenses e a vigilância das populações palestinas.
Karp argumentou que a principal causa das mortes na Palestina não está nos ataques militares facilitados pela tecnologia, mas sim em “idiotas úteis”, uma referência a indivíduos ou grupos que se opõem ao que ele considera uma “luta justa” contra o Hamas.
É a melhor definição de psicopatia com muito dinheiro e poder.