Em meio à guerra tarifária promovida pelo presidente americano Donald Trump, um setor parece não se ressentir: o das cervejarias. Pelo menos esta é a visão de Michel Doukeris (Foto/reprodução internet) CEO da AB InBev, controladora da Ambev, a maior cervejaria do mundo. Segundo ele, 98% da matéria-prima usada é produzida localmente, o que protege a atividade de fatores externos.
No caso do Brasil, ele cita que são 35 fábricas e que, exceto por fatores como a colheita de grãos e o preço do alumínio – que são gerenciáveis – não há nenhum impacto no negócio. “Obviamente estamos acompanhando o que acontece no mundo. Mas a cerveja tem uma coisa incrível: ela é local”, pontuou Doukeris, que aposta no avanço do portfólio com o desenvolvimento também de plataformas que facilitem o comércio para o consumidor. Para ele não faltam motivos para brindar, já que as marcas próprias da cervejaria, que incluem Brahma, Antarctica e Corona, cresceram 8,2% nos primeiros meses do ano, em relação ao mesmo período do ano passado.