Nesta sexta-feira (20), centenas de milhares de iranianos foram às ruas de várias cidades do Irã para protestar em defesa da Revolução e contra agressão que “Israel” vem perpetrando contra o país persa, com o suporte dos EUA, Reino Unido e outros países imperialistas.
As manifestações foram registradas em Teerã (capital), assim como em Bandar Abbas (sul), Zahadan (sudoeste, fronteira com Paquistão), Karaj (norte), Mashhad (nordeste), Birjand (leste) e outras. Veja abaixo vídeos dos protestos:
Na manifestação em Karaj, uma moradora, expressando seu apoio à luta do Irã contra “Israel”, alertou aos sionistas de Telavive: “preparem seus caixões, vocês cavaram suas próprias covas com as próprias mãos”:
Manifestação de dezenas de milhares de pessoas em defesa da República Islâmica do Irã também foi registrada em Bagdá, capital do Iraque:
O mesmo se deu em Beirut, capital do Líbano, onde milhares de libaneses foram vistos portando bandeiras do Irã, do Hesbolá (partido revolucionário libanês xiita), bem como cartazes com a imagem de Ali Khamenei, líder do Irã, e de Hassan Nasseralá, líder do Hesbolá assassinado por “Israel” em setembro de 2024:
Na América Latina, o povo venezuelano também demonstrou seu apoio à luta anti-imperialista e antissionista do Irã indo, aos milhares, às ruas de Caracas, capital da Venezuela:
Ainda, milhões foram às ruas do Iêmen para denunciar as agressões israelenses contra o Irã e a Palestina e apoiar a luta do povo iraniano e palestino. Fotos registraram grandes bandeiras da Palestina, do Irã e do Iêmen. Bandeiras do Hesbolá também foram vistas em meio aos manifestantes:
As manifestações em apoio ao Irã ocorrem no mesmo dia em que as forças iranianas realizaram mais um ataque bem sucedido e preciso contra os territórios ocupados por “Israel”
Novas ações bem sucedidas e precisas do Irã contra instalações militares israelense
Na manhã desta sexta-feira, as forças iranianas realizaram novas ações bem sucedidas contra os territórios ocupados por “Israel”, utilizando-se de mísseis balísticos e VANTs (drones).
Vários fortes impactos foram registrados contra alvos em Telavive (capital), Haifa, Bersebá, Ashkelon e um assentamento sionista na Cisjordânia.
Em Haifa, um míssil teria atingido uma área compartilha pelo predio local do Ministério do Interior e o escritório local do Knesset (parlamento israelense). O impacto, bem como sua onda de choque resultou em danos aos prédios; relata-se também que houve ao menos 45 feridos (alguns gravemente feridos) conforme noticiado pelo canal de comunicação Resistance News Network (RNN). Conforme noticiado pela imprensa israelense, o prefeito de Haifa, Yona Yahav, declarou que dois mísseis balísticos atingiram “locais estratégicos” na cidade.
Veja vídeo mostrando parte da destruição:
Em outro vídeo divulgado em canal de comunicação no Telegram, veem-se danos em uma passarela que estaria localizada a 55 metros do local do impacto. Conforme o canal, os prédios governamentais estariam localizados entre 20 a 40 metros do local do impacto, de forma que o impacto e sua onda de choque teriam causado danos a todos. Veja o vídeo:
Impactos também foram registrados em Telavive, igualmente deixando feridos. Conforme noticiado pelo jornal israelense Maariv, metade das lojas em Tel Aviv foram fechadas devido aos mísseis da República Islâmica do Irã contra a entidade sionista. Veja imagens:
Em Bersebá, relata-se que a ação do Irã teria eliminado três sionistas. Veja momento do impacto de um dos mísseis. Veja vídeos e fotos:
Mais cedo no dia, uma ação já havia sido realizada contra a cidade, atingindo a lateral de prédio da Microsoft, monopólio imperialista que fornece serviços de inteligência artificial às forças israelense de ocupação para utilizarem no genocídio contra o povo palestino. Ao menos 18 sionistas ficaram feridos. Veja vídeos da ação e dos danos causados:
Conforme noticiado pelo Canal 12 de “Israel”, a estação de trem de Bersebá foi imediatamente fechada após ter sido danificada pela ação do Irã
Conforme declaração do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, este conjunto de ações foi a 17ª fase da Operação Promessa Cumprida III, e visaram “centros militares, indústrias de defesa, centros de comando e controle, empresas que apoiam as operações militares do regime e as bases aéreas de ‘Nevatim’ e ‘Hatzerim’”. Leia na íntegra a declaração
“Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica:
Declaração nº 14
Em nome de Alá, o Clemente, o Misericordioso,
‘Combatam-nos; Alá os punirá por suas mãos, os humilhará, concederá a vocês a vitória sobre eles e curará os corações de um povo crente.’
Ao nobre povo do Irã:
A 17ª onda da Operação Verdadeira Promessa 3 foi realizada nos territórios ocupados, visando uma série de objetivos, incluindo: centros militares, indústrias de defesa, centros de comando e controle, empresas que apoiam as operações militares do regime e as bases aéreas de “Nevatim” e “Hatzerim”.
Desde o início do dilúvio de Al-Aqsa, esses locais têm servido como machados do mal na agressão contra o povo oprimido de Gaza, Líbano, Iêmen e na guerra imposta à República Islâmica do Irã.
O amplo poder de fogo e os ataques precisos contra Tel Aviv, Haifa e Bir Al-Sabi demonstram a crescente capacidade ofensiva dos mísseis balísticos, sinalizando uma trajetória de punição crescente até que a retribuição completa contra a gangue criminosa sionista seja alcançada.
A solidariedade e a firmeza do povo iraniano na atual epopeia de Ira e Vitória, juntamente com as mensagens encorajadoras de iranianos no exterior, o apoio de nações livres, grupos de resistência e grandes autoridades religiosas, dobraram a determinação dos devotados soldados do Irã islâmico nesta defesa sagrada.”
Segundo informado pelo canal de comunicação Sepah Cybery, “fontes de notícias relataram que um míssil iraniano carregando 26 foguetes atingiu os territórios ocupados”. Veja mais imagens das ações iranianas ocorridas nesta manhã
‘Israel’ atinge terceiro hospital em Teerã, em apenas uma semana
Um dia após a calúnia hipócrita feita contra o Irã por “Israel” e pelo imperialismo, de que o país persa teria deliberadamente lançado míssil contra hospital de “Israel”, as forças israelenses de ocupação bombardearam mais um hospital em Teerã.
É o terceiro hospital em Teerã bombardeado por “Israel” nesta semana, ataque que foi feito às 4:45 da manhã, informou o diretor do departamento de relações públicas do Ministério da Saúde do Irã.
“Além dos três hospitais, pelo menos seis ambulâncias e um centro de serviços de saúde também foram direta e deliberadamente atingidos por ataques aéreos israelenses em uma semana”, conforme noticiado pela emissora Press TV.
Tais ataques reforçam a já óbvia hipocrisia de “Israel” (e do imperialismo) ao caluniar o Irã por suposto ataque a hospital na cidade de Bersebá, sendo que o que ocorreu foi que mísseis iranianos atingiu centros militares que “Israel” colocou do lado do hospital, de forma que danos foram causados pela onda de choque.
Irã pretende tomar medidas legais contra chefe da Agência Internacional de Energia Atômica
Conforme noticiado recentemente por este Diário, pouco antes do início da agressão de “Israel” contra o Irã, o país persa expôs que o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, vinha agindo em conluio com “Israel” contra o programa nuclear iraniano.
Essa revelação foi resultado de operação da inteligência iraniana que conseguiu obter milhares de documentos e dados sensíveis de “Israel”.
Nesta quinta-feira (19), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baghaei, denunciou Grossi por ser cúmplice da agressão sionista, declarando que “Vocês transformaram a agência em uma ferramenta nas mãos das partes que não estão comprometidas com o Tratado de Não Proliferação Nuclear, para que elas possam violar os direitos que as partes comprometidas desfrutam sob o Artigo 4 do tratado”.
Mais tarde no dia, Mohammad Eslami, que lidera Organização de Energia Atômica do Irã (AEOI), denunciou a “inação” da AIEA em relação aos ataques que “Israel” vem perpetrando contra instalações nucleares iranianas.
Conforme noticiado pela Press TV, ele também afirmou que a República Islâmica do Irã está tomando as medidas necessárias para defender seus direitos e entrará com ações legais contra o chefe da AIEA em conexão com sua “inação”.
Além de bombardear deliberadamente as instalações nucleares iranianas, a entidade genocida sionista vem realizando assassinatos de cientistas nucleares iranianos, tendo assassinado 14 na última semana.
Sionismo tenta assassinar Ministro das Relações Exteriores do Irã
Na quinta-feira (19), Mohammad Hossein Ranjbaran, assessor do ministro das Relações Exteriores iraniano, revelou que as forças de inteligência do Irã frustraram um grande plano sionista para assassinar o ministro das Relações Exteriores:
“Desde que foi anunciado que o Ministro das Relações Exteriores viajaria a Genebra para negociar com a Troika Europeia, recebi inúmeras ligações expressando preocupação de que o regime sionista pudesse tê-lo como alvo”, informou Ranjbaran.
Ministro das Relações Exteriores do Irã: enquanto agressão israelense continuar, falar de diálogo com os EUA é inútil
Nesta sexta-feira, Abbas Araghchi, Ministro das Relações Exteriores do Irã, esteve em Genebra, reunindo-se com ministros das relações exteriores da França, Alemanha e Reino Unido.
Anteriormente à partida para Genebra, Araghchi, ao ser questionando a sobre possibilidade de negociações com os EUA serem retomadas, ele apontou que os ataques criminosos de “Israel” começaram quando as negociações com os Estados Unidos estavam em andamento. Denunciando o imperialismo norte-american como cúmplice de “Israel”, ele declarou que “não temos nada a conversar com os Estados Unidos como cúmplices neste crime”, e que só haverá negociações se as agressões ao Irã pararem.
“Ele também descartou qualquer discussão sobre o programa de mísseis balísticos do Irã, afirmando que nenhuma mente racional pode aceitar que o Irã negocie com alguém sobre suas capacidades de mísseis, que são ‘extraordinárias e defensivas’ por natureza”, conforme noticiado pela emissora Press TV.
