O ano de 2025 se apresenta como um grande desafio para o Brasil e, especialmente, para o governo Lula. Tanto o cenário interno quanto o externo indicam a necessidade de responsabilidade e maior harmonia política, algo que faltou em boa parte do mandato atual. No cenário exterior, o relacionamento com os principais parceiros comerciais, Estados Unidos e Argentina, está tenso, especialmente devido à falta de afinidade entre Lula e os novos líderes, Donald Trump (foto/reprodução internet) e Javier Milei.
O Brasil também enfrenta um aumento do dólar e desacordos entre a política fiscal e as expectativas do mercado, além de um Congresso Nacional que tem se mostrado cada vez mais exigente em termos de emendas e recursos públicos. A recente decisão de Flávio Dino em tornar mais transparentes as emendas parlamentares, só intensificou esses desafios. O Parlamento, que nos últimos anos tem sido assertivo nas suas demandas, pode tornar a segunda metade do governo Lula insustentável, especialmente com as novas lideranças em jogo, como Hugo Motta na Câmara e Davi Alcolumbre no Senado. Com a fragilidade do governo na Câmara e a hostilidade institucional crescente, 2025 promete ser um ano de intensas dificuldades para Lula.