O atual momento do câmbio brasileiro, que apresentou uma significativa desvalorização do dólar em relação ao real, após a 12ª queda consecutiva da moeda americana, voltou a preocupar. Era prematuro comemorar o dólar a R$5,77. Essa mudança se deve a tensões comerciais que já reverteu a tendência de queda. Ainda assim, o cenário interno mostra leve melhora no Brasil, sustentada por dois fatores: a postura firme do Banco Central, sob o comando de Gabriel Galípolo (foto/reprodução internet), que torna o real mais atrativo para investidores estrangeiros, e uma recuperação parcial dos ativos brasileiros após quedas em 2024.
Porém, o momento atual não deve levar à complacência. O elevado patamar do câmbio e os persistentes desafios fiscais exigem atenção. Existe, ainda, o risco de que a recente queda do dólar atrase ajustes fiscais essenciais. O país ainda enfrenta um orçamento de 2025, cujas despesas obrigatórias podem trazer surpresas negativas, enquanto a dívida pública segue em ascensão, alcançando R$ 7,316 trilhões.
