Nesta quarta-feira (17), Celso Amorim, assessor da Presidência para assuntos internacionais, terá um encontro crucial com Jake Sullivan, conselheiro de Segurança dos Estados Unidos.
A reunião, planejada há semanas, abordará temas globais de alta relevância, incluindo os conflitos entre Rússia e Ucrânia no leste europeu, e entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Outro ponto de destaque na pauta será as eleições na Venezuela, marcadas para 28 de julho, e a celebração dos laços diplomáticos entre Brasil e Estados Unidos.
A visita de Amorim a Washington D.C. ocorre em um momento político significativo, com a recente oficialização de Donald Trump como candidato do Partido Republicano à Casa Branca, enfrentando o atual presidente Joe Biden, do Partido Democrata.
A chegada de Celso Amorim à capital norte-americana coincide com um período tenso, poucos dias após o atentado contra Donald Trump durante um comício na Pensilvânia. Fontes do Palácio do Planalto sugerem que este incidente e os desafios enfrentados por Joe Biden para garantir sua candidatura pelo Partido Democrata podem ser discutidos de forma informal na reunião.
Na segunda-feira (15), o presidente Lula condenou o atentado contra Trump. “Eu acho que a gente não pode ter dúvida de condenar qualquer manifestação antidemocrática em qualquer lugar do mundo. Seja pela direita, seja pela esquerda. Ninguém tem o direito de atirar numa pessoa porque não concorda com ele”, afirmou Lula.
Durante sua estadia nos Estados Unidos, Celso Amorim também realizará uma palestra no Carnegie Endowment for International Peace, um renomado think tank de política externa, na quinta-feira (18).
Além disso, estão previstos encontros com membros de diversos projetos e jornalistas locais, reforçando o papel ativo do Brasil no cenário internacional e a importância do diálogo contínuo entre as nações.