Morta nesta quinta (1º), aos 84 anos, em um hospital do Rio de Janeiro, Nana Caymmi estava internada há nove meses e passou por uma série de tratamentos. Ela deu entrada na Casa de Saúde São José, no Humaitá, no Rio de Janeiro, em agosto passado.
A filha de Dorival Caymmi sofria complicações de uma arritmia cardíaca e já havia passado por duas outras internações em 2024. Na última vez em que foi hospitalizada, foi submetida a um cateterismo e a uma traqueostomia para auxiliar na respiração, além de ter um marca-passo implantado.
A artista desenvolveu uma osteomielite (infecção óssea) por conta da obesidade, mas a doença já estava curada antes da última internação. O irmão de Nana, o também músico Danilo Caymmi, afirmou que o período foi “muito doloroso” e que ela teve “várias comorbidades”.
A cantora completou 84 anos na última terça (29) e na mesma data sofreu uma “overdose de opioides”, segundo i irmão. Os remédios são usados para controlar dores intensas em casos de câncer, pós-operatóriso ou doenças crônicas e atuam no sistema nervoso central.
Apesar da dor com a perda, Danilo vê a morte da irmã como uma espécie de alívio. “Foi até uma bênção para ela acabar com esse sofrimento que estava passando”, afirmou à GloboNews.
Nascida em uma das famílias mais emblemáticas do país, ela era filha também da cantora Stella Maris. Nana iniciou sua carreira na década de 1960 e se tornou uma das maiores intérpretes da música popular brasileira (MPB).
Ela enfrentou uma série de problemas de saúde na última década, passando por uma cirurgia para remoção de um tumor na região externa do estômago em 2016, mas seguiu ativa na música, lançando, dois discos em 2019 e 2020.
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