A cidade do Rio de Janeiro registrou 110.940 casos de dengue em 2024, o maior número em dez anos, com 21 mortes, sendo Guaratiba, na Zona Oeste, a região mais afetada. A Secretaria Municipal de Saúde iniciou um levantamento para identificar focos do mosquito Aedes aegypti, com equipes de Vigilância em Saúde vistoriando imóveis.
No estado, a situação é igualmente grave: mais de 300 mil casos prováveis, 9,7 mil internações e 232 mortes foram registrados no ano, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.
Além da dengue, o Aedes aegypti também transmite chikungunya e zika vírus. A vacina contra a dengue, disponível desde 2023 para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, exige duas doses, mas cerca de cem mil crianças na capital ainda não receberam a segunda dose.
A segunda cidade mais rica do Rio de Janeiro, controlada pela frente única da direita bolsonarista com a direita tradicional, é totalmente incapaz de resolver o problema de uma doença que já deveria ser erradicada em um país como o Brasil.
Isso acontece pois a direita atua a serviço dos banqueiros, os responsáveis pela epidemia do Brasil pois saqueiam o orçamento nacional da saúde por meio da dívida pública. Nenhum centavo do orçamento deve ser enviado para os banqueiros, é preciso investir em saúde pública.
